Clésio Andrade e Marcos Valério têm bens bloqueados
O esquema teria ocorrido durante o governo de Eduardo Azeredo (PSDB), que concorria à reeleição ao governo mineiro.
A Justiça de Minas determinou nessa quarta-feira (24) o bloqueio de bens do ex-senador Clésio Andrade (PMDB), do publicitário Marcos Valério e de outras cinco pessoas em ação civil pública por irregularidade no repasse de verbas de estatais para a realização do Enduro da Independência em 1998. A decisão do juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, prevê o bloqueio de até R$ 25,7 milhões. Eles ainda podem recorrer da decisão.
O esquema teria ocorrido durante o governo de Eduardo Azeredo (PSDB), que concorria à reeleição ao governo mineiro.
A decisão atinge também o ex-secretário adjunto de Comunicação Social Eduardo Pereira Guedes Neto, o então presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), José Cláudio Pinto de Resende, o então presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Ruy Lage, os empresários Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, e as empresas SMP&B Comunicação e Solimões Publicidade (nova denominação da SMP&B Publicidade), além da Holding Brasil.
A ação também pedia o bloqueio de bens do ex-governador Eduardo Azeredo. O juiz, no entanto, indeferiu o pedido com o argumento de que “falta justa causa para prosseguimento da ação contra o ex-governador.
A decisão se refere a uma ação civil pública ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2003, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a renúncia de Azeredo ao cargo de deputado federal e a de Clésio Andrade ao cargo de senador, a ação foi enviada à Justiça mineira.
Eduardo Azeredo
Negativa.
O ex-governador de Minas Eduardo Azeredo se livrou nessa quarta-feira (24) de um dos processos a que respondia. A Justiça rejeitou uma ação de improbidade administrativa contra ele por falta de provas de responsabilidade.
Condenação.
Em dezembro de 2015, Azeredo foi condenado a 20 anos e dez meses de reclusão por ter participado do mensalão tucano. Ele foi considerado culpado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Fonte: O Tempo
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